sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Voltas da vida na vida...

Quando te chamei de ingênuo não poderia imaginar que tão logo eu me sentiria assim. O gostar é pura ingenuidade... Se deleitar com um olhar, se entregar a beijos e abraços não poderia ser outra coisa senão ingênuo.
Encontrar um foco de alegria, satisfação tão fácil, com esses gestos simples, é uma linda pureza ingênua... Em meio ao caos da vida, dentro da realidade crua da rotina, da fantasia barata e morna da televisão, do tédio da superficialidade humana, nada tão melhor do que ser ingênuo e se entregar ao balanço que o gostar dá à alma.
Acreditar no teu perfeito discurso de homem sério, te fazer carinho como se meu corpo conhecesse o teu, me incluir no teu mundo com pormenores diários; nada tão melhor e tão mais ingênuo que o gostar...
Não acredito no clássico conto da princesa, mas acredito no incomum, espero sempre pelo incomum. Um lugar incomum, um gesto incomum, um pensamento incomum, uma insistência incomum... Você me veio com o pacote completo do inesperado, que de tão insuspeito se transformou em bom, em mais que ‘esperado’...
Não tenho coisas pra te desejar, como também não desejo nada a mim nesse fim de ano, pois tenho tudo aqui, tenho todas as possibilidades.
Temos muita coisa; o que foi possível, e o que ainda será.

Nenhum comentário:

Os textos deste blog são de minha inteira autoria, excetuando eventuais publicações de autoria de terceiros que são devidamente reconhecidas.
Agradeço, de coração, a visita !



Cinthia Freitas