quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Desculpe se não me poupo, e aos outros, meu inferno interior.
Nem Mulher de Atenas, nem Simone de Beauvoir, “qualquer coisa de intermédio...”.
Se é preciso amar de cama e cozinha, lá estou, se não é preciso tanto assim, quietinha amo ainda mais; para não errar no excesso falo com os olhos.
Se guardo distância, “é que há distância entre o gesto e a intenção”, preciso mesmo ser olhada com o coração, praticidade demasiada, pão-pão/queijo-queijo, não é comigo. Sou mais dos [in]esperados desenlaces.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010



Então tá! Recebi esse elogio, esse crédito às minhas palavras... Que bom seria se, sempre ao dizer o que penso, recebesse um incentivo! Portanto, nada melhor do que agradecer a Elizabete Lima pelo gosto e consideração!
Seu blog: www.certascoisasassim.blogspot.com

Agora, vou eu também listar leituras de minha preferência, que é bom partilhar palavras de bem!

* www.amoreponto.blogspot.com - Amor e Ponto/ Cristina Guerra
* www.eucaliptosnajanela.blogspot.com - Eucaliptos Na Janela/ Solange Maia
* www.michelunardi.blogspot.com - Devaneios/ Michele Lunardi
* www.tudopalhaco.blogspot.com - Homem é Tudo Palhaço/ Ana Paula Mattos, Nara Franco, Roberta Carvalho
* www.liainfinitoparticular.blogspot.com - Sonhos Lúcidos/ Lia Freitas
* www.elessabemdemais.blogspot.com - Eles Sabem Demais/ André Muhle, Maria Rita Angeiras, Rafael Moreno

domingo, 12 de setembro de 2010


Não se conheceram mais a fundo, não experimentaram dilemas domésticos, não sofreram as agruras da urgência. Ele é perfeito pois não existe.






Fabrício Carpinejar

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

e me descubro... apaixonadamente

Uma das coisas que aprendo nessas minhas variadas leituras, é que numa hora ou noutra, vou encontrar uma perfeita resposta para perguntas que nem sei direito em mim, mas que reconheço se ligarem ao meu gosto por não cair na tentação cômoda dos clichês.
Acabei de “descobrir” porque aquela história filosófica platônica de “minha metade” ou “você me completa”, não é o meu tipo. É que o outro não precisa se fundir em mim, não precisa ser uma extensão de mim, visto que, justamente para preservar uma relação com o outro preciso saber onde ele começa, onde eu termino, onde cabemos os dois.
Então, não vou dizer ao meu amor que ele me completa, mas que ele me preenche, e que o meu eu, sabendo-se tão seguramente, tem uma rota certa: o eu dele.

Amor, você pode não ser a minha metade, mas é meu caminho...

domingo, 5 de setembro de 2010

Lendo a alma, escrevendo com ela...


Lendo o ‘Diário de Anne Frank’, me projeto para aquele lugar pequeno, e cheio, abarrotado de história e sentimentos confusos, descobrimento de si mesmo, do mundo cruel em que se vive, dos limites, ou da falta dele nas pessoas; quero ser Anne, quero estar lá e dizer como ela é inteligente e que obviamente não merece tudo aquilo, quero abraçá-la e mostrar compreensão de todo aquele sofrimento pessoal e tristeza pela maldade ao redor.Queria ser uma feliz esperança para Anne... Queria mostrar minha fragilidade de sentimentos também, de me sentir embaraçosamente uma adolescente incompreendida como ela, de sustentar e alimentar uma verdade interior mesmo no meio do caos, de acreditar...
Anne Frank tinha uma vida ‘interior’ nada diferente de qualquer um que tem sentimentos fervendo em si, e que precisa dessa combustão pra se manter, alguns simplesmente não se resumem... Surpreendeu-me que, ainda no meio do inferno que vivia, ela alimentasse essas verdades interiores, e se fizesse tão viva, e mais que tudo, acreditasse no melhor.

“Eu ainda acredito, apesar de tudo, que, no fundo, as pessoas são boas.” Anne Frank
Os textos deste blog são de minha inteira autoria, excetuando eventuais publicações de autoria de terceiros que são devidamente reconhecidas.
Agradeço, de coração, a visita !



Cinthia Freitas