sexta-feira, 28 de novembro de 2008

espalhando pedaços...




O mais que sou é superfície, é fuga, é uma covardia boa, por escolha, das coisas que me martelam sempre e por isso deixo elas pra depois.

*

Mas amanhã vou te querer, como sempre te quero depois, então me atenda, me receba quando eu chegar de surpresa e mudar algumas coisas, não me entenda se não der, mas me queira, me queria sempre...

*

Não me dou de graça, não, não sei me doar, eu troco, eu recebo, eu roubo, até fico devendo, mas não me dou. Preciso desse pouquinho de cada coisa, procuro, mexo e me perco, mas não me dou de graça.

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Cinthia Freitas