terça-feira, 12 de junho de 2012

Ai como eu queria abandonar meu corpo, minha mente, minha lógica... Entrar numa desordem, numa nova ordem, num novo, entrar numa, e só sair de mim. De quem pede o que não sabe o quê, de quem quer o que não sabe como... Me aquietar de mim, longe de mim, fora de mim. Mas até cansar de mim é tão eu... Quero ser outra, já. Esse vai ser o meu sonho hoje, e amanhã vou acordar em outro hospedeiro que me queira, e bem nesse lugar onde não estarei, vai acordar um novo que não serei eu, e aí eu me serei.

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Cinthia Freitas