domingo, 5 de setembro de 2010

Lendo a alma, escrevendo com ela...


Lendo o ‘Diário de Anne Frank’, me projeto para aquele lugar pequeno, e cheio, abarrotado de história e sentimentos confusos, descobrimento de si mesmo, do mundo cruel em que se vive, dos limites, ou da falta dele nas pessoas; quero ser Anne, quero estar lá e dizer como ela é inteligente e que obviamente não merece tudo aquilo, quero abraçá-la e mostrar compreensão de todo aquele sofrimento pessoal e tristeza pela maldade ao redor.Queria ser uma feliz esperança para Anne... Queria mostrar minha fragilidade de sentimentos também, de me sentir embaraçosamente uma adolescente incompreendida como ela, de sustentar e alimentar uma verdade interior mesmo no meio do caos, de acreditar...
Anne Frank tinha uma vida ‘interior’ nada diferente de qualquer um que tem sentimentos fervendo em si, e que precisa dessa combustão pra se manter, alguns simplesmente não se resumem... Surpreendeu-me que, ainda no meio do inferno que vivia, ela alimentasse essas verdades interiores, e se fizesse tão viva, e mais que tudo, acreditasse no melhor.

“Eu ainda acredito, apesar de tudo, que, no fundo, as pessoas são boas.” Anne Frank

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Cinthia Freitas