domingo, 15 de novembro de 2009

Ando sem palavras


mas sempre cheia de olhares...


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Às vezes me sufoco de silêncio, não sinto as palavras e os pensamentos vivem longe, dispersos dos sentimentos que também distantes ficam rasos, dá saudade de encontrar boa coisa pra dizer que signifique um pouco essas sensações, que traduza as incertezas e as liberte, as dê o rumo que é fácil perder. Mas (é que) se o silêncio me impregna do nada as palavras também dele me enchem...

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Filosofias nunca me asseguraram muito otimismo, não há receita que eu adote que me discipline os sentimentos. Tento considerar a vida como tarefa árdua já que é compromisso que, verdade, alguém escolheu por mim, se cada um tem sua cruz eu que aprenda também a andar curvada, mas não se engane isso não tem nada a ver com conformismo deve ser uma maturidade nascendo, tenho que enfrentar meus passos que embora não por minha escolha são estranhamente de minha toda responsabilidade...

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Cinthia Freitas