
Os meus desencontros com você são tão menores que as dores do mundo, que o mundo, tão menores que qualquer dor, mas tão maiores que eu, avassaladoramente engolidores de qualquer razão em mim. Que eu entenda as diversidades, as particularidades, mas não tanto que eu entenda a minha dor e o que me causa, o que é alheio de logo me cabe um pensamento, mas do que me suspeita o peito não assume explicação, não tem equidade, é para além do imperdoável e inconcebível, é intragável para o que de mim não suporta superioridade.
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