Não é simplesmente vestir a roupa da mulher decidida que entende o não mistério de toda pessoa que goza de um pingo de romantismo cair em ilusões, não é só conformação e abafar expectativas, é estancar no meio do longo caminho, é se vir seguindo em frente com fé no que sente e ter que encerrá-la_ e ter fé já é tão difícil_ não recomeçar, não retornar para o não acabado, mas deixar ali, bem ali, todo o percurso conquistado e a surpresa do que estaria por vir, abandonar uma certeza, largar a mão da força que faz existir destino, é desviar do cais.
Não é morrer de amor nem do fracasso, quantas vezes se pode tentar é preciso, quantas vezes puder acreditar é válido. Não é dar errado, é não ter do que saber não ter o que entender, é não ter respostas.
Cair no profundo das fantasias e das percepções minhas, pra te ver tão superficial, tão desafogado, enquanto eu me firo contando as ausências, as tuas mínimas faltas em minhas vontades. Não é demolir o meu castelo, mas desfazer a tua brincadeira.
Não abandonei o barco, nem quando quis, menos ainda quando devia, mas os remos se perderam, e da força que era nossa sobra agora um alívio, um descanso.
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